terça-feira, 16 de julho de 2013

Destino de quem ama

Como é horrível
Esse amargor na boca
Dessa fúria louca
Quando chamo e não vens

É impossível eu ficar parado
Nesse chão prostrado
Sei que já não tens
Aquele amor tão apaixonado
Que por mim provado
Eu não me poupei

Me entreguei tão alucinado
Logo em seus braços e assim fiquei
E de repente ao despertar-me um dia
Me vi solitário e enfim chorei.


Autor: Antônio Geraldo dos Santos Júnior